Workshop sobre Impacto do Projeto de Alta Velocidade no setor do Turismo

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A 26 de março foi realizada, na sede da Infraestruturas de Portugal (IP), a segunda de três sessões no âmbito do Estudo do Impacto da Alta Velocidade no setor do Turismo em Portugal.

Realizou-se, a 26 de março, na sede da Infraestruturas de Portugal (IP) em Almada, a segunda de três sessões organizadas pela IP, no âmbito do Estudo do Impacto da Alta Velocidade no setor do Turismo em Portugal.

A iniciativa contou com a presença do Presidente da IP, Miguel Cruz, do vice-presidente da IP, Carlos Fernandes, do Secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas Frederico Francisco, e de representantes do Turismo de Portugal, da Confederação do Turismo de Portugal, da AHP - Associação da Hotelaria de Portugal, da AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, APAVT - Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, ARAC - Associação Nacional dos Locadores de Veículos, ALEP - Associação do Alojamento Local em Portugal, Câmara Municipal de Lisboa, AML - Área Metropolitana de Lisboa, Turismo de Lisboa, CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, ERT-RL - Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, ANA - Aeroportos de Portugal, TAP, CP e B-RAIL.
 
Foi apresentado na sessão o Projeto de Alta Velocidade (AV) e alguns casos de estudo internacionais que comprovam que, com uma forte aposta na cooperação entre os stakeholders do setor, na qualidade do serviço prestado e na atratividade das regiões, a Alta Velocidade pode, efetivamente, ter um impacto muito positivo no turismo regional. Após a contextualização do tema seguiu-se uma reflexão conjunta sobre o impacto esperado da AV no turismo. Esta discussão, que contou com a participação de todas a entidades presentes, focou-se na análise dos atuais constrangimentos à mobilidade dos turistas na região, do impacto esperado da AV na dinâmica turística da região e nas ações necessárias para alavancar os benefícios que a AV pode trazer para a região, incluindo ações de colaboração entre os diferentes stakeholders.  

Miguel Cruz destacou “a importância da AV para elevar a qualidade de serviço, mas principalmente para introduzir fiabilidade, previsibilidade e integração de percursos turísticos, assim como a valorização da sustentabilidade ambiental nos mesmos.” Realçou ainda que é estratégico continuar a apostar na rede de Alta Velocidade no restante território nacional, para promoção de coesão territorial e ligações transfronteiriças.

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Recorde -se que esta é a segunda de três sessões, tendo a primeira ocorrido no passado dia 20 de março no auditório da Antiga Estação de Aveiro. Participaram nesta sessão algumas das entidades mais relevantes do setor do turismo da zona Centro do país, nomeadamente as Câmaras Municipais de Aveiro, de Coimbra, de Leiria, o Turismo Centro de Portugal, a CCDR do Centro, a Agência Regional de Promoção Turística Centro Portugal, a AE Ourém-Fátima, as CIR de Aveiro, de Coimbra e de Leiria.
 
A terceira sessão decorrerá no próximo dia 17 de abril, no Porto.